Cristh chega a casa, pensando em tudo que lhe aconteceu,
-- Como seria possível? Um anjo?
Nunca mais chamarei por meu anjo da guarda! Não quero vê-lo perdido no mundo por minha causa!
Preciso esquecer tão bela imagem anjo meu!
Diz Cristh olhando-se no espelho
Mas ela quer sua presença, quer sentir novamente o calor aconchegante que sua presença provoca. Está em luta consigo mesma.
--Ter o amor de Daniel e condená-lo a ausência de Deus.
Deixá-lo. É nunca mais sentir tão grande sensação de vida?
Ela se olha no espelho e sua imagem lhe escapa.
Como todas as pessoas que o anjo conhece em sua perambulação pela cidade.
Cristh vive um trabalho intenso de luta contra a morte e, muitas vezes, quase sucumbe ao medo. Mas, quando Damiel roça invisível em seu corpo, algo muda imperceptivelmente e ela diz:
-- “Uma parte de mim se assusta e outra não”. Ou então:
-- “Tenho um pouco de medo, mas não faz mal.
Ela começa a suspeitar, que, novamente um rosto vá se delinear!
E, aos poucos, vai conseguindo encarar no espelho a duração do vazio, até que a Figura imponente e pálida de Damiel se projeta.
Ela não sabe ainda, mas Damiel atirou-se a o mundo
Ele decidiu que quer sentir o poder da infinitude.
Sem que Cristh possa ser contrária...
Ele encarna! Não tem mais armadura e sim uma vestimenta humana.
Encanta-se com as descobertas, as sensações em seu corpo.
Mobiliza suas grandes asas que irão ser de outro lugar de outro corpo.
Damiel agora é um Anjo-homem! Descobriu o desejo!
Olha para Cristh que não sabe o que diz... Estende-lhe a mão com olhos cintilando de paixão, por ela, pelo mundo, por tudo.
Mas Cristh se nega... Ela não quer que seu Anjo esteja para sempre entre os caídos. Ele sai sem dizer nada. Vaga pelas ruas que agora machuca seus pés.
Antes ele pisava descalço por toda terra.
“Damiel tem sua primeira frustração, sensação desconhecida pelos anjos”.
Ele sente uma presença amiga que afaga seu coração. Mesmo bastante triste outra sensação desconhecida, olha para Ariel, “um anjo que à bastante tempo está entre os dois planos tentando dissuadir os anjos que querem “cair”.
Ariel estende-lhe a mão quer puxá-lo de volta.
Mas, Damiel com a cabeça erguida e os olhos marejados declara que não está arrependido de ter abandonado a vida celeste nem a neutralidade que tinha.
Disse também a Ariel: Que sabe que outras asas nascerão no lugar das que perdeu. E que essas, serão para assombrá-lo!
Cristh que saiu para trabalhar está no meio da rua, caminhando na escuridão da noite, ela não teme. Como se houvesse adquirido, asas de proteção.
Ao chegar ao meio da praça, para!
Olha a lua que parece mais brilhante e próxima da terra.
Ela está só, no meio daquela praça que muitas vezes a assustou mortalmente.
Agora, não tem mais medo! Só um grande desejo de voltar.
E volta apressada com passos curtos e rápidos. Chega a casa, retira seu uniforme, põe um vestido branco esvoaçante, um xale azul-celeste, solta os cabelos e sai à procura de Damiel que vaga pela cidade sem destino.
Como lembrou que ele falou de água, vai até o mar encontrá-lo.
E lá está ele sentado na areia, vestindo calças brancas enroladas até os joelhos, um blusão para fora da calça com as mangas dobradas, comparado a cor do xale de Cristh.
Ela chega junto a ele, senta ao seu lado com os joelhos curvados e as mãos enlaçando os mesmos.
Damiel a olha calado!
Cristh lhe fala sem olhar em seus olhos:
-- Não sei se haverá algum futuro para nós, mas de uma coisa estou certa.
Quero estar ao seu lado
Sem saber que esta também era a decisão dele. Ela continua:
-- Vivi na solidão fugindo do amor dos homens, Agora abri uma brecha em meu coração, uma brecha que só passa um. Ela se fechará novamente porque já encontrei meu Homem “Anjo-homem”. Dizendo isto, se cala.
Os dois ficam em silêncio não se sabe por quanto tempo.
Reconhecendo a cumplicidade e a singularidade desse amor.
Damiel levanta-se, pega Cristh pela mão e a abraça forte.
Cristh sente-se voar, tocada por seu homem-anjo, em um torpor inebriante causado por: uma dança sensual e muito doce.
Cristh o olha firmemente e diz em voz embargada de pranto.
-- Como é doce seu toque! Sinto como se sua mão me apertasse suavemente.
Como se sua mão segurasse meu corpo, me tocando por dentro!
Segurando-me firme nesse voo do meu desejo.
Pela primeira vez, Damiel conhece o beijo carnal.
O beijo que leva ao amor. O beijo que Leva ao sexo.
De um Anjo quase homem com uma Mulher quase anjo!
Perante a lua e o mar! Damiel encanta-se com a beleza nua de Cristh.
Uma beleza feita de suavidade e firmeza, fragilidade e força, inocência e sensualidade, anjo e mulher. Ela é linda! E quanto mais vive o amor de Damiel em seu corpo, mas se nota sua singularidade.
Damiel um anjo encarnado que vaga entre os homens,
não sente solidão. Por que agora Sua vida é a doce Cristh.
Eles vivem a felicidade das descobertas,
Ele, descobrindo as infinidades coisas terrenas e
Ela, descobrindo os afins celestes.
Depois de ficarem por horas amando Cristh adormece, Damiel passando os dedos por sua face faz um cântico a seu Criador
Poema retirado do Blog de :
http://blogdopoetamonagatti.blogspot.com.br/2011/12/anjo-caido.html
Anjos donos de uma beleza delicada e de um forte brilho. (Nem sempre)...
-- Como seria possível? Um anjo?
Nunca mais chamarei por meu anjo da guarda! Não quero vê-lo perdido no mundo por minha causa!
Preciso esquecer tão bela imagem anjo meu!
Diz Cristh olhando-se no espelho
Mas ela quer sua presença, quer sentir novamente o calor aconchegante que sua presença provoca. Está em luta consigo mesma.
--Ter o amor de Daniel e condená-lo a ausência de Deus.
Deixá-lo. É nunca mais sentir tão grande sensação de vida?
Ela se olha no espelho e sua imagem lhe escapa.
Como todas as pessoas que o anjo conhece em sua perambulação pela cidade.
Cristh vive um trabalho intenso de luta contra a morte e, muitas vezes, quase sucumbe ao medo. Mas, quando Damiel roça invisível em seu corpo, algo muda imperceptivelmente e ela diz:
-- “Uma parte de mim se assusta e outra não”. Ou então:
-- “Tenho um pouco de medo, mas não faz mal.
Ela começa a suspeitar, que, novamente um rosto vá se delinear!
E, aos poucos, vai conseguindo encarar no espelho a duração do vazio, até que a Figura imponente e pálida de Damiel se projeta.
Ela não sabe ainda, mas Damiel atirou-se a o mundo
Ele decidiu que quer sentir o poder da infinitude.
Sem que Cristh possa ser contrária...
Ele encarna! Não tem mais armadura e sim uma vestimenta humana.
Encanta-se com as descobertas, as sensações em seu corpo.
Mobiliza suas grandes asas que irão ser de outro lugar de outro corpo.
Damiel agora é um Anjo-homem! Descobriu o desejo!
Olha para Cristh que não sabe o que diz... Estende-lhe a mão com olhos cintilando de paixão, por ela, pelo mundo, por tudo.
Mas Cristh se nega... Ela não quer que seu Anjo esteja para sempre entre os caídos. Ele sai sem dizer nada. Vaga pelas ruas que agora machuca seus pés.
Antes ele pisava descalço por toda terra.
“Damiel tem sua primeira frustração, sensação desconhecida pelos anjos”.
Ele sente uma presença amiga que afaga seu coração. Mesmo bastante triste outra sensação desconhecida, olha para Ariel, “um anjo que à bastante tempo está entre os dois planos tentando dissuadir os anjos que querem “cair”.
Ariel estende-lhe a mão quer puxá-lo de volta.
Mas, Damiel com a cabeça erguida e os olhos marejados declara que não está arrependido de ter abandonado a vida celeste nem a neutralidade que tinha.
Disse também a Ariel: Que sabe que outras asas nascerão no lugar das que perdeu. E que essas, serão para assombrá-lo!
Cristh que saiu para trabalhar está no meio da rua, caminhando na escuridão da noite, ela não teme. Como se houvesse adquirido, asas de proteção.
Ao chegar ao meio da praça, para!
Olha a lua que parece mais brilhante e próxima da terra.
Ela está só, no meio daquela praça que muitas vezes a assustou mortalmente.
Agora, não tem mais medo! Só um grande desejo de voltar.
E volta apressada com passos curtos e rápidos. Chega a casa, retira seu uniforme, põe um vestido branco esvoaçante, um xale azul-celeste, solta os cabelos e sai à procura de Damiel que vaga pela cidade sem destino.
Como lembrou que ele falou de água, vai até o mar encontrá-lo.
E lá está ele sentado na areia, vestindo calças brancas enroladas até os joelhos, um blusão para fora da calça com as mangas dobradas, comparado a cor do xale de Cristh.
Ela chega junto a ele, senta ao seu lado com os joelhos curvados e as mãos enlaçando os mesmos.
Damiel a olha calado!
Cristh lhe fala sem olhar em seus olhos:
-- Não sei se haverá algum futuro para nós, mas de uma coisa estou certa.
Quero estar ao seu lado
Sem saber que esta também era a decisão dele. Ela continua:
-- Vivi na solidão fugindo do amor dos homens, Agora abri uma brecha em meu coração, uma brecha que só passa um. Ela se fechará novamente porque já encontrei meu Homem “Anjo-homem”. Dizendo isto, se cala.
Os dois ficam em silêncio não se sabe por quanto tempo.
Reconhecendo a cumplicidade e a singularidade desse amor.
Damiel levanta-se, pega Cristh pela mão e a abraça forte.
Cristh sente-se voar, tocada por seu homem-anjo, em um torpor inebriante causado por: uma dança sensual e muito doce.
Cristh o olha firmemente e diz em voz embargada de pranto.
-- Como é doce seu toque! Sinto como se sua mão me apertasse suavemente.
Como se sua mão segurasse meu corpo, me tocando por dentro!
Segurando-me firme nesse voo do meu desejo.
Pela primeira vez, Damiel conhece o beijo carnal.
O beijo que leva ao amor. O beijo que Leva ao sexo.
De um Anjo quase homem com uma Mulher quase anjo!
Perante a lua e o mar! Damiel encanta-se com a beleza nua de Cristh.
Uma beleza feita de suavidade e firmeza, fragilidade e força, inocência e sensualidade, anjo e mulher. Ela é linda! E quanto mais vive o amor de Damiel em seu corpo, mas se nota sua singularidade.
Damiel um anjo encarnado que vaga entre os homens,
não sente solidão. Por que agora Sua vida é a doce Cristh.
Eles vivem a felicidade das descobertas,
Ele, descobrindo as infinidades coisas terrenas e
Ela, descobrindo os afins celestes.
Depois de ficarem por horas amando Cristh adormece, Damiel passando os dedos por sua face faz um cântico a seu Criador
Anjo Caído
De: Rafael Monagatti
Deus! Hoje olhei para o céu, e vi a plenitude de sua grandeza,
Nesse espelho me refleti, e vi a ingenuidade de minha fraqueza.
Esse anjo caído, de asas quebradas, chora as lágrimas da descoberta.
Descobri hoje, senhor! Que sou impotente!
Que no alto do meu egocentrismo, descobri os meus defeitos,
Olhei para o céu Pai, e vi a vazão da minha vida em pingos de chuva,
Vi que absurdo é o tempo que perco gasto minha nobre vida de maneira pobre,
Fazendo podre a minha curta passagem aqui, mas...
Pai eu vi também no espelho do seu céu,
Pai eu vi também no espelho do seu céu,
A sua grandeza, o seu amor, e a sua nobreza,
Que mesmo que este anjo tenha caído,
O Senhor não parou de olhar para ele, esteve sempre presente!
Que mesmo que este anjo tenha caído,
O Senhor não parou de olhar para ele, esteve sempre presente!
Muito embora o meu autismo me impedisse de enxergar,
E de maneira sutil,
E de maneira sutil,
Fez-me lembrar, que ate esse anjo caído pode amar.
Contunua.....
http://blogdopoetamonagatti.blogspot.com.br/2011/12/anjo-caido.html
Anjos donos de uma beleza delicada e de um forte brilho. (Nem sempre)...
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